"Com esta história eu vou me sensibilizar, e bem sei que cada dia é um dia roubado da morte. Eu não sou um intelectual, escrevo com o corpo. E o que escrevo é uma névoa úmida. As palavras são sons transfundidos de sombras que se entrecruzam desiguais, estalactites, renda, música transfigurada de órgão" Clarice Lispector
sábado, 14 de setembro de 2013
Carlos sempre foi um homem exemplar, cumpridor dos deveres, submisso às regras, bom filho, seguiu todas as etapas em tempo hábil, estudou, foi à faculdade, tornou-se médico, como o pai, o avô e acredito que também o bisavô. Mas havia um detalhe importante: Carlos não era feliz, nunca o fora na verdade, sua vida sempre atrelada às obrigações nunca deixara muito espaço para que pensasse nessas coisas. Mas um dia Carlos pensou e como a tristeza sempre fora sua companheira casou-se com ela, casou-se e tornou-se feliz, não sei se para sempre, “por que o pra sempre, sempre acaba”.
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